terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sexist Ads

Ai, anúncios sexistas... Outrora o pão nosso de cada dia, hoje altamente condenáveis e retrógrados.

De facto os tempos são outros e os valores, esses, continuam em mudança, mas não se pode negar que estes anúncios, no seu tempo, tinham fundamento e objectivos muito concretos, e que provavelmente foram muito bem sucedidos.
Hoje, sabendo que felizmente muito mudou, têm simplesmente muita graça.

Alguns exemplos:




Estes anúncios tiveram claramente a sua época e hoje todas as marcas procuram justamente garantir que as suas comunicações não possam ter qualquer conotação sexista ou discriminatória.

Ou será que não?

 

Esta foi a maneira que a Mercedes achou para comunicar que a beleza e o aspecto exterior tanto das mulheres como dos carros não é nada sem um bom interior. É um pouco questionável se esta regra sobre as mulheres se aplica a quem efectivamente tem posses para comprar um Mercedes topo-de-gama, que de facto é um carro que não tem qualquer intenção de dar nas vistas...

Contudo, e para esclarecer a minha posição sobre esta temática, segue em baixo um bom exemplo de como se pode usar e abusar do sexismo para passar uma mensagem muito séria e que, essa sim, constitui um acto discriminatório globalizado.





domingo, 27 de novembro de 2011

Não é uma boa altura...

O mundo da publicidade sobre medicamentos já tem muito que se lhe diga, mas esta categoria específica de medicamentos é de facto toda uma nova aventura para os criativos.

Ser discreto e profissional e esperar que as pessoas sérias se relembrem e fiquem com uma boa imagem do produto...ou ser tudo menos sério e "ajavardar" (é mesmo) com a situação de modo a ter graça e assim facilitar a recordação?...

Produtos relacionados com desarranjos intestinais, o sonho de qualquer criativo..ou não.



terça-feira, 22 de novembro de 2011

Natureza: nada a esconder

Os criativos do anúncio que se segue decerto pensaram:
mas que graça é que tem comida 100% natural e integral e não sei mais o que?...Isso só da para fazer anúncios aborrecidos, a contar como é saudável e que melhora a saúde e essas coisas que já toda a gente sabe..
E tinham razão, sem dúvida. Então olharam para aquilo de outro modo, e pegaram na ideia do 'natural' e daí foi toda uma sucessão lógica: natural - genuíno, genuíno - verdadeiro, verdadeiro - um Caracol a divagar se é homossexual. Simple but clever!

A mensagem a passar é que a Sequoia só utiliza os produtos verdadeiramente naturais, sem artificialidades, "sem nada a esconder", e a confissão deste confuso caracol  acabou por valer um prémio em Cannes.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Wonderbra

É certo que dificilmente alguém se revoltará contra as tradicionais campanhas de marcas de roupa interior: simples, objectivas e que procuram sobretudo agradar à vista. Contudo, a Wonderbra pensou mais além e quebrou as convenções deste mercado, alcançando um repentino reconhecimento mundial por essa mesma audácia que releva nas campanhas e pelo seu posicionamento irrevente.

Na verdade, esta marca comunica de uma forma tão sui generis que raramente coloca qualquer imagem dos seus produtos ou informação sobre estes nos seus anúncios. Por seu lado, alia humor, atrevimento e um quê de perversidade (num bom sentido, se é que isso é possível) numa pequena história que espera que o espectador decifre através da imagem e que então perceba de que na verdade se está a falar de soutiens Wonderbra e de como estes podem constituir 'benefício' para a utilizadora, e não só.

Acho que concordarão comigo, que mesmo visualmente não mostrando de modo algum a sensualidade ou beleza de uma mulher e do seu corpo, estes anuncios fazem-nos viajar e idealizar como será essa mulher a que cada um se refere.
Fugir do óbvio, ser disruptivo, passar a mensagem.
Isto é boa Publicidade, sem dúvida.

Ficam alguns bons exemplos: